Priscila Fischer Lara - Primeira Dama de Bagé - (Caderno Ellas - Jornal Minuano)


Priscila Fischer Lara - Primeira dama de Bagé

A advogada Priscila Fischer Lara, 34 anos, é a futura primeira dama de Bagé. Natural de Pelotas, deixou a cidade onde passou sua infância e juventude para viver ao lado do marido, Divaldo Lara.  A união oficial do casal ocorreu há seis anos, antes de casar, moraram juntos por mais de um ano. Hoje eles curtem o fruto desta relação, a filha Gabriela de três anos.

Em entrevista ao Caderno Ellas, Priscila adianta: "serei uma primeira dama diferente. Não ocuparei cargo algum na Prefeitura de Bagé. Minha participação será voluntária, sem recebimento de salários, tampouco diárias".
Em uma conversa com a esposa do futuro gestor da cidade, conversamos sobre sua vida pessoal e profissional, política e futuro. Acompanhe a entrevista e conheça mais a Priscila.

>>> Como foi sua participação na campanha eleitoral?
Ao contrário das campanhas anteriores, onde tive atuação direta, nesta, por questões profissionais, minha participação ocorreu apenas de forma indireta, nos "bastidores".

>>> O que muda na sua vida, sendo agora primeira dama de Bagé? Na sua visão qual deve ser o papel da esposa do prefeito e qual será sua participação?
A política faz parte da minha vida desde a infância, aliás, eu e o Divaldo nos conhecemos na militância política. Esse momento não foi construído da noite para o dia, então, para mim, é algo natural, sem deslumbres, uma consequência de um trabalho árduo e de muito tempo.
Penso que o papel da primeira dama seja o de elo entre a comunidade e o gabinete do prefeito. Continuarei exercendo minha profissão e estou à disposição para ajudar no que puder nas mais diversas áreas.

>>> Como está sendo conciliar a vida profissional e pessoal?
Minha rotina sempre foi corrida, tanto quanto a do Divaldo. Ambos sempre tivemos nossos objetivos profissionais e somos tenazes na busca deles. Então, conciliar vida profissional e pessoal é somente uma questão de organização. Apoio mútuo e uma boa base familiar são importantes para que consigamos conciliar bem.

>>> Quem é Priscila?
Sou uma mistura de objetividade, realismo e, ao mesmo tempo, sensível ao que acontece ao redor. Acho que é a melhor forma de me definir.

>>> Tradicionalmente,  a atuação da primeira dama está ligada à assistência social.  Qual causa abraçaria?
Penso que os tempos são outros e aquele velho lema "Eleja um prefeito, ganhe uma primeira dama", não funciona mais. Cada um tem sua independência, profissão, preferências. Minha atuação não estará ligada apenas à assistência social. Claro que ajudarei, mas penso em contribuir em outras áreas também. Reitero, sem ocupação de cargo específico para tal, mas contribuir como cidadã e desta mesma forma, atuar como o elo entre a comunidade e o prefeito.


>>> A campanha eleitoral foi difícil, houve um combate  que, muitas vezes, passou do limite tolerável, invadindo a privacidade  do casal. Muitas injúrias envolveram o patrimônio e o nome da sua família. Como você se sentiu e o que tem a falar sobre o assunto?
Por já conhecer desde pequena como funciona uma campanha, já esperava que os adversários promovessem ataques pessoais baseados em calúnias, injúrias e difamações, pois seria a única forma de contrapor a avalanche de trabalho que o Divaldo tem mostrado ao longo de sua vida pública.
Infelizmente os adversários perderam a oportunidade para debater propostas, ideias. Preferiram a política suja, das mentiras. Mas o realismo que faz parte da minha vida e que citei antes, me permitiram enxergar isso tudo, antecipadamente, e já preparar a todos para o que poderia vir. Fico feliz que as pessoas entenderam que eram acusações infundadas e deram sua resposta nas urnas.


>>>> Como você vê o Divaldo como pai, marido e político?
Um pai que ama os filhos incondicionalmente. Um companheiro com quem posso contar em todos os momentos e um político profundamente dedicado. E o que é mais incrível: encontra tempo para todos!

>>>> O que Bagé representa para Priscila?
É o meu chão, lugar que escolhi para viver e criar meus filhos. Apesar de parecer clichê dizer isso, mudar de cidade, para longe da família que te viu crescer não é pouca coisa. E foi o que fiz, vim morar em Bagé, aqui temos nossa família e como todos, queremos muito ver o progresso da cidade.

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