
Preocupado com o tempo de execução e com as
recentes notícias a respeito da obra, o vereador levou ao plenário na manhã
desta quinta (07/03) matérias veiculadas na imprensa em março do ano de 2011,
quando a construção da barragem teve início e o Prefeito indicava o término
para agosto de 2012. Dois anos após o início, a barragem encontra-se com apenas
32% e inúmeras intempéries como o recente aparecimento do pássaro junqueiro do
bico reto e a descoberta de sociedade entre a empresa que executa e a que
fiscaliza a obra, o que é proibido, segundo lei 8666.
“Não existe acaso nas relações contratuais. Usar a
frase “eu não sabia” já rendeu punição para alguns”,diz o vereador na tribuna.
Diivaldo também levanta o fato de, no ano em que
foi licitada, empresas não teriam tido interesse em concorrer pois o projeto
inicial contemplava, além da barragem, um espaço para piscicultura,
hidrelétrica e uma prainha com os então, 18 milhões dedicados ao projeto total.
Apenas a empresa que hoje aparece como ilegal, aceitou a concorrência. Hoje o
projeto está em 48 milhões e sem os itens programados no projeto original.
Sobre o aparecimento do Junqueiro de Bico Reto,
Divaldo acredita que o pássaro está sendo usado como bode-expiatório
para haver mais um atraso. O impacto ambiental (fauna, flora), segundo o
vereador, foi previsto pela FEPAM (órgão estadual que cuida das questões
ambientais) antes da obra iniciar, em 2009e no prazo de término esses fatores
são considerados. Somente após essa análise é que a FEPAM libera a licença
prévia. Além disso, o vereador levanta o fato de que não há necessidade da obra
parar em função disso, visto que apenas 1 ha deve ser preservado.
“Eu jamais desconsideraria ou menosprezaria a questão ambiental. O fato é que a obra já sofreu adiamento várias vezes. E agora, colocar a culpa no passarinho é uma covardia”, relata o vereador após a 1ª. sessão ordinária, do dia 04.
“Eu jamais desconsideraria ou menosprezaria a questão ambiental. O fato é que a obra já sofreu adiamento várias vezes. E agora, colocar a culpa no passarinho é uma covardia”, relata o vereador após a 1ª. sessão ordinária, do dia 04.
Divaldo ainda
relembra que durante a pré-eleição e campanha política do ano passado, o
governo parece ter esquecido das questões ambientais, pois a entrega da
barragem foi pauta de muitos programas eleitorais,prometendo-a pronta para o
mês de abril deste ano. E agora, os bageenses são surpreendidos com um estágio
de apenas 30% de obra concluída, quando já deveria estar sendo entregue à
população.