Divaldo Lara fala sobre suspensão do projeto de criação de secretarias, apoio aos municipários e reajuste da passagem de ônibus


A primeira manifestação do vereador nesta quinta feira foi comemorativa à suspensão da tramitação, por parte da bancada do Governo, do projeto 022/2013 que requeria a criação de 3 secretarias e de um cargo de Gerente de Convênios. Divaldo menciona que a criação destes 4 cargos, oneraria os cofres públicos em 1 milhão e 200 mil reais em um período de 4 anos.

“Economizamos 94 mil reais para o município durante esses 4 meses em que o projeto está trancado na Câmara. Em um momento em que os municipários estão paralisados em busca de um reajuste digno dos seus salários, não há como pensar em criar novas secretarias”, diz o vereador. Além disso, o município está no teto máximo do limite financeiro para ser utilizado em gasto com pessoal.  Na tribuna, o vereador comemorou a vitória, a qual atribui à população de Bagé, por estar se manifestando e demonstrando sua força.

Apesar da suspensão do projeto, este não foi totalmente retirado, portanto, a audiência pública que tratará do tema junto com a população, continua marcada para o próximo dia 30, às 18h, na Câmara de Vereadores.

“So retiraremos o pedido da audiência pública, se a Prefeitura retirar totalmente o pedido do projeto”, frisa Divaldo Lara.

Outro assunto abordado pelo vereador na tribuna foi o aumento do valor das passagens de ônibus, que é decretado pelo Prefeito Municipal. Com um comparativo na mão, o vereador mostra que o governo favoreceu mais as empresas de ônibus do que seus funcionários. Os dados mostram que a passagem de ônibus foi reajustada em 54% durante os 4 últimos anos, enquanto que o reajuste do funcionalismo, foi de apenas 26%.

Sessão lotada por funcionários da Prefeitura reivindicando
reajuste salarial.
Ainda com dados em mãos o vereador mostra que o novo valor da passagem de ônibus, em 26 dias consome 74% do valor do piso de um municipário de nível 01 e que representa também metade do valor de um salário mínimo. Além disso, fala que o valor de 260 reais mensais pode gerar demissões, visto que onera os cofres dos empresários, além de gerar maior desconto em cima das passagens dos próprios funcionários.

Divaldo ainda falou sobre a viagem do Prefeito Municipal à Palestina e mostra que o valor recebido mensalmente por um municipário (330 reais) representa meia diária do Prefeito durante uma viagem.