A origem das investigações teve início quando o Vereador Divaldo Lara, como relator do município, ao longo dos anos sugeria, através de emendas ao orçamento, destinar parte do valor empregado no parque em benefício de outras áreas como a saúde e entidades assistenciais.
A insistência por parte do Executivo em manter o valor de cerca de 500 mil reais anuais para o Parque do Gaúcho gerou curiosidade na aplicação destes recursos, até que, no final do ano passado, o Coordenador do Parque e Presidente da Associação Amigos do Parque do Gaúcho, Jorge Abott (Liquinho) foi convocado à Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos.
Resultante do estudo do vereador Divaldo Lara e da bancada do PTB, da ausência de documentação comprobatória e da falta de informações esclarecedoras aos vereadores por parte do Coordenador, nasceu a necessidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigação mais detalhada, entre elas, nas finanças, contratos e licitações referentes ao parque.
As cerca de 2500 folhas entregues por Divaldo à Comissão reunem informações do período de outubro de 2009 a setembro de 2013.
"Durante meu estudo e agora, com esta comissão que se forma, busca-se respostas objetivas, transparentes. Tenho certeza que as investigações serão esclarecedores sob diversos aspectos e acredito ter muito a contribuir com a comissão, devido ao trabalho de pesquisa que iniciei no ano passado", conclui Divaldo Lara.
A comissão, formada no último dia 01 está composta pelos vereadores Uilson Morais (PMDB - Presidente), Edimar Fagundes (PRB - Relator), Esquerda Carneiro (PTB - Secretário), além de Sonia Leite (PP) e Lélio Lopes (PT).
Divaldo Lara faz parte de outra CPI que trata da folha de pagamento dos funcionários do Executivo e do FUNPAS.