Divaldo Lara aponta deficiências e soluções para serviços da UPA.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) e algumas deficiências nos serviços de emergência foram tema da abordagem hoje, do Vereador Divaldo Lara.
O primeiro ponto levantado pelo vereador refere-se à  farmácia da unidade, que deveria funcionar 24 horas e atende somente até às 22h devido à falta de funcionário. Divaldo ainda relata que, recentemente, a porta da farmácia precisou ser arrombada por enfermeiros para que pudessem prestar um atendimento de emergência.

Outra denúncia levada à tribuna é de que o reservatório de oxigênio não está em funcionamento, necessitando desta forma, o uso dos cilindros de oxigênio medicinal, também chamados de "torpedos", quando necessário.
"Muitas vezes, o socorro é necessário da forma mais urgente possível. Um ou dois minutos podem ser decisivos e determinar a vida ou a morte de quem precisa do atendimento. Equipamentos e funcionários devem estar à disposição da população para prestar este serviço, que como diz o nome, deve ser de pronto-atendimento", diz o vereador.

Divaldo também manifesta a carência na emergência odontológica, cujo município está sem prestar o serviço há 9 meses e que deixa sem atendimento cerca de 420 pacientes semanais. Em manifestações anteriores, o vereador já sugeriu à Secretaria de Saúde que passe a utilizar a sala odontológica existente na UPA para prestar estes atendimentos e que encontra-se parada.

Utilizando dados de um estudo sobre o setor de saúde desenvolvido pelo auditor externo do Tribunal de Contas do Estado, Gonçalino Mesko da Fonseca, realizado entre 2012 e 2013, o vereador Divaldo Lara (PTB) apontou o baixo investimento do município em saúde.
O estudo ranqueou os municípios do Estado com base em aplicações de recursos. “Dos 496 municípios do Estado, Bagé apareceu somente na posição 494, ocupando o penúltimo lugar. Para se ter uma ideia, o primeiro colocado, Pinhal da Serra, investe R$ 1.348 por pessoa, em um ano. O município de Bagé somente R$ 114,29”, detalhou.

Divaldo Lara, que está solicitando providências para a Secretaria de Saúde, conclui: "A Prefeitura precisa inverter suas prioridades e dar mais atenção à saúde pública. Os números apontados pelo Tribunal de Contas provam que Bagé carece de investimento e de mais organização, pois quem sofre com este tipo de negligência são as pessoas que necessitam do serviço”.