A perspectiva de que Bagé se habilite e, assim, possa vir a receber um curso de Ensino Superior de Medicina está inserida entre as principais pautas defendidas pelo vereador Divaldo Lara (PTB) desde 2009. Desde ontem ele cumpre agendas, em Brasília, com o objetivo de obter informações sobre as reais possibilidades de concretização dessa demanda.
Ontem, por telefone, o petebista relatou que terá três reuniões em órgãos considerados técnicos. Uma das agendas, por exemplo, será com a coordenadora geral de Chamamento Público, Jane Cristina, responsável pela publicação dos editais que apontam os municípios habilitados a receberem tais graduações. “Precisamos ter uma informação sobre quando será a data do próximo edital”, explicou o vereador.
Os encontros ainda reunirão Lara com o diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Felipe Cavalcante, e com o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Educação em Saúde, Vinícius Ximenes.
Com Cavalcante, ele vai conversar sobre a continuidade da política pública de novos cursos de Medicina. “É ali que são avaliadas as necessidades e a capacidade dos municípios que solicitam os cursos”, explicou o parlamentar.
Já com Ximenes, ele pretende informar que Bagé já apresentou correções no projeto que, em 2013, foi avaliado como inconsistente. Isso porque tal diretor é o responsável por organizar a avaliação das propostas encaminhadas pelos municípios. “Quero reforçar que as informações já estão disponíveis no sistema do ministério e, também, saber quando será a nova banca que avalia os projetos cadastrados”, relatou.
Conforme o vereador, após tais encontros, ele poderá trazer informações mais precisas sobre o projeto de Bagé. “Estou indo nos departamentos técnicos para saber dados exatos. Não se trata de agendas políticas”, frisou. Ele, que retorna hoje para a Rainha da Fronteira, reforça: “vale a pena essa luta. Já disse antes, um curso de Medicina representa o mesmo que uma planta industrial para Bagé”.
Lembre
Mesmo que a proposta para a vinda de um curso de Medicina seja de longa data, a real possibilidade de concretização, de fato, surgiu ano passado. Isso porque o governo federal iniciou um processo nacional visando à abertura de novas graduações, em pontos estratégicos do país – uma maneira de elevar a quantidade de profissionais para atender a demanda existente no Brasil.
Oficializado isso, a Prefeitura de Bagé cadastrou um projeto para que o município se habilitasse a receber tal curso. Contudo, a iniciativa do Executivo não foi aprovada por não apresentar o número de leitos exigidos (250) para ser contemplada. Após tal resultado, uma ação conjunta ocorreu e convênios foram firmados com unidades de saúde de Dom Pedrito e Aceguá, o que ampliou a quantidade de leitos existentes para 351 – bem acima no necessário.
Mesmo assim, posterior à correção, os editais publicados pelo Ministério de Educação (MEC), até o momento, não inseriram Bagé entre as cidades contempladas. No mais recente, divulgado em julho, Santa Maria e Passo Fundo tiveram autorização para implantar a graduação junto a uma de suas instituições de ensino.
Ontem, por telefone, o petebista relatou que terá três reuniões em órgãos considerados técnicos. Uma das agendas, por exemplo, será com a coordenadora geral de Chamamento Público, Jane Cristina, responsável pela publicação dos editais que apontam os municípios habilitados a receberem tais graduações. “Precisamos ter uma informação sobre quando será a data do próximo edital”, explicou o vereador.
Os encontros ainda reunirão Lara com o diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Felipe Cavalcante, e com o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Educação em Saúde, Vinícius Ximenes.
Com Cavalcante, ele vai conversar sobre a continuidade da política pública de novos cursos de Medicina. “É ali que são avaliadas as necessidades e a capacidade dos municípios que solicitam os cursos”, explicou o parlamentar.
Já com Ximenes, ele pretende informar que Bagé já apresentou correções no projeto que, em 2013, foi avaliado como inconsistente. Isso porque tal diretor é o responsável por organizar a avaliação das propostas encaminhadas pelos municípios. “Quero reforçar que as informações já estão disponíveis no sistema do ministério e, também, saber quando será a nova banca que avalia os projetos cadastrados”, relatou.
Conforme o vereador, após tais encontros, ele poderá trazer informações mais precisas sobre o projeto de Bagé. “Estou indo nos departamentos técnicos para saber dados exatos. Não se trata de agendas políticas”, frisou. Ele, que retorna hoje para a Rainha da Fronteira, reforça: “vale a pena essa luta. Já disse antes, um curso de Medicina representa o mesmo que uma planta industrial para Bagé”.
Lembre
Mesmo que a proposta para a vinda de um curso de Medicina seja de longa data, a real possibilidade de concretização, de fato, surgiu ano passado. Isso porque o governo federal iniciou um processo nacional visando à abertura de novas graduações, em pontos estratégicos do país – uma maneira de elevar a quantidade de profissionais para atender a demanda existente no Brasil.
Oficializado isso, a Prefeitura de Bagé cadastrou um projeto para que o município se habilitasse a receber tal curso. Contudo, a iniciativa do Executivo não foi aprovada por não apresentar o número de leitos exigidos (250) para ser contemplada. Após tal resultado, uma ação conjunta ocorreu e convênios foram firmados com unidades de saúde de Dom Pedrito e Aceguá, o que ampliou a quantidade de leitos existentes para 351 – bem acima no necessário.
Mesmo assim, posterior à correção, os editais publicados pelo Ministério de Educação (MEC), até o momento, não inseriram Bagé entre as cidades contempladas. No mais recente, divulgado em julho, Santa Maria e Passo Fundo tiveram autorização para implantar a graduação junto a uma de suas instituições de ensino.