Legislativo inicia articulação para construir plano cicloviário
O tema da ampliação e limpeza das ciclovias e ciclofaixas têm sido debatido há mais de sete anos em Bagé. Em 2007, um projeto previa a construção das faixas exclusivas para os ciclistas, que deveriam se estender até a avenida Padre Abílio Sponchiado. A intenção, agora é construir um plano abrangente, que compile todas as propostas previstas para a cidade.
O debate inicia hoje, através de uma reunião articulada pela Câmara de Vereadores. Em pauta estará bem mais do que a situação das ciclovias e ciclofaixas existentes no município. O tema partiu de um grupo de ciclistas e conta com o apoio do Legislativo. O encontro, que inicia às 10h, irá contar com a presença dos secretários de coordenação e Planejamento, Gustavo Morais, e de Transporte e Circulação, Antônio Luiz Arla da Silva.
Conforme o presidente da Câmara, Divaldo Lara (PTB), a intenção do Legislativo é auxiliar na criação de um Plano Cicloviário para Bagé. Antes da reunião, ele irá percorrer as cinco vias disponíveis, com o representante dos ciclistas, Heron Regert, para conferir a real situação dos espaços. O município conta com mais de 14 quilômetros destinados às bicicletas, que estão situados na avenida Santa Tecla, Vicente Galo Sobrinho, alameda Pedro Coll, Visconde de Ribeiro Magalhães e avenida Espanha. "Queremos juntar todos os projetos já existentes e montar o plano", explica Lara.
O petebista comenta que após a compilação desses dados, será realizado um projeto para tentar a captação de recursos com o Estado e a União. "Queremos construir uma proposta adequada junto com o Executivo e com a colaboração dos ciclistas", ressaltou o presidente.
Investimento
O secretário de Transporte e Circulação observa que já há um projeto de ampliação das ciclovias que prevê a interligação da avenida Leonel Brizola até a Presidente Vargas, passando pela avenida José do Patrocínio. O outro ponto vai da avenida Visconde de Ribeiro Magalhães até avenida Emílio Guilain. Porém, ainda não foi possível realizar o investimento.
Arla salienta que o município deu prioridade para outros investimentos, como sinaleiras e plano de mobilidade. O valor para realizar a manutenção e ampliar novos trechos é de mais de R$ 10 mil. "Nos próximos meses teremos incremento do Balada Segura e poderemos planejar as melhorias nas ciclovias e ciclofaixas", ressalta.
Ciclistas
Na avaliação do representante dos ciclistas de Bagé, Heron Regert, o município tem um bom número de ciclovias ou ciclofaixas, principalmente em um comparativo proporcional com cidade de grande porte, a exemplo de Porto Alegre, que há pouco tempo tinha esta mesma quilometragem. Os espaços são utilizados por mais de mil pessoas para o lazer, sem contar como número de usuários que usam a bicicleta como meio de transporte para o trabalho.
Para Regert, o principal problema das ciclovias e ciclofaixas de Bagé é a falta de manutenção. Ele observa que na avenida Espanha, existe uma série de tachões marcando a via e que por ser estreito e não ter calçada, os pedestres acabam realizando suas caminhadas no espaço trazendo insegurança. "A nossa intenção é melhorar a mobilidade tanto para os ciclistas quanto para os pedestres", disse.
Por: Jaqueline Muza
O tema da ampliação e limpeza das ciclovias e ciclofaixas têm sido debatido há mais de sete anos em Bagé. Em 2007, um projeto previa a construção das faixas exclusivas para os ciclistas, que deveriam se estender até a avenida Padre Abílio Sponchiado. A intenção, agora é construir um plano abrangente, que compile todas as propostas previstas para a cidade.
O debate inicia hoje, através de uma reunião articulada pela Câmara de Vereadores. Em pauta estará bem mais do que a situação das ciclovias e ciclofaixas existentes no município. O tema partiu de um grupo de ciclistas e conta com o apoio do Legislativo. O encontro, que inicia às 10h, irá contar com a presença dos secretários de coordenação e Planejamento, Gustavo Morais, e de Transporte e Circulação, Antônio Luiz Arla da Silva.
Conforme o presidente da Câmara, Divaldo Lara (PTB), a intenção do Legislativo é auxiliar na criação de um Plano Cicloviário para Bagé. Antes da reunião, ele irá percorrer as cinco vias disponíveis, com o representante dos ciclistas, Heron Regert, para conferir a real situação dos espaços. O município conta com mais de 14 quilômetros destinados às bicicletas, que estão situados na avenida Santa Tecla, Vicente Galo Sobrinho, alameda Pedro Coll, Visconde de Ribeiro Magalhães e avenida Espanha. "Queremos juntar todos os projetos já existentes e montar o plano", explica Lara.
O petebista comenta que após a compilação desses dados, será realizado um projeto para tentar a captação de recursos com o Estado e a União. "Queremos construir uma proposta adequada junto com o Executivo e com a colaboração dos ciclistas", ressaltou o presidente.
Investimento
O secretário de Transporte e Circulação observa que já há um projeto de ampliação das ciclovias que prevê a interligação da avenida Leonel Brizola até a Presidente Vargas, passando pela avenida José do Patrocínio. O outro ponto vai da avenida Visconde de Ribeiro Magalhães até avenida Emílio Guilain. Porém, ainda não foi possível realizar o investimento.
Arla salienta que o município deu prioridade para outros investimentos, como sinaleiras e plano de mobilidade. O valor para realizar a manutenção e ampliar novos trechos é de mais de R$ 10 mil. "Nos próximos meses teremos incremento do Balada Segura e poderemos planejar as melhorias nas ciclovias e ciclofaixas", ressalta.
Ciclistas
Na avaliação do representante dos ciclistas de Bagé, Heron Regert, o município tem um bom número de ciclovias ou ciclofaixas, principalmente em um comparativo proporcional com cidade de grande porte, a exemplo de Porto Alegre, que há pouco tempo tinha esta mesma quilometragem. Os espaços são utilizados por mais de mil pessoas para o lazer, sem contar como número de usuários que usam a bicicleta como meio de transporte para o trabalho.
Para Regert, o principal problema das ciclovias e ciclofaixas de Bagé é a falta de manutenção. Ele observa que na avenida Espanha, existe uma série de tachões marcando a via e que por ser estreito e não ter calçada, os pedestres acabam realizando suas caminhadas no espaço trazendo insegurança. "A nossa intenção é melhorar a mobilidade tanto para os ciclistas quanto para os pedestres", disse.
Por: Jaqueline Muza