Divaldo Lara pede Justiça ao Ministério Público com relação ao descaso com a água dos bageenses, por 18 anos.
Duas amostras foram analisadas pelo laboratório Toxilab, uma delas retirada da rede publica, da torneira de um morador do centro.
Para este, os resultados apresentam altos índices de metais pesados como o ferro, que apresenta cerca de 466% além do permitido, o manganês (superior em 1500%) e alumínio (500%); o relatório também demonstra taxas acima do esperado na cor e turbidez, respectivamente 566% e 155% extras. Todos os parâmetros citados estão em desacordo com a Portaria 2.914 do Ministério da Saúde para potabilidade.
Da amostra retirada do fundo do reservatório de água, que não era limpo há 18 anos, os elementos citados acima também apresentaram resultados acima dos permitidos: Ferro (excesso de 20.566%), Manganês (76.900% além do recomendado), Alumínio (700% em demasia) e sulfato (501,6%). A cor apresenta alteração em 566,66% e a turbidez, em 70%.
Outros elementos, também em desacordo com a referência de potabilidade do Ministério da Saúde aparecem no relatório, entre eles Coliformes Totais, Escherichia Coli (grupo de bactérias que habitam normalmente no intestino humano e de alguns animais, e por isso a presença desta bactéria na água ou nos alimentos se deve à contaminação com fezes), Amônia, Gosto e odor, Nitrato, Sódio e Cromo.
Divaldo Lara também é autor de dois expedientes com relação à água: o primeiro deles, que solicita o afastamento do Diretor do DAEB, contém lista de 29 motivos, entre elas a cobrança de excessos de água sem justificativa. O requerimento foi aprovado na Câmara. A vontade também foi manifestada por funcionários da autarquia e da população através de dois abaixo-assinados;
O segundo requerimento do vereador, solicita ao Departamento de Água e Esgoto que devolva à população os valores pagos nos meses de março e abril. Divaldo Lara menciona atitude semelhante do Presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez,que assinou resolução conjunta com o Ministério da Habitação, isentando a população de pagar tarifa de água por problemas na potabilidade.
No início de 2014, ao receber as primeiras reclamações com relação à coloração da água, Divaldo Lara protocolou documento solicitando limpeza das caixas elevadas e apoiadas de todo município. O pedido não foi atendido.