"É inadmissível que temas do passado continuem nos assombrando", diz Divaldo Lara em pronunciamento sobre desenvolvimento econômico.
Segundo Divaldo, "se os políticos deste município, do Estado e do País produzissem mais ações e menos discursos teríamos uma realidade diferente do que temos hoje".
Pensar o desenvolvimento passa por estimular a permanência de nossos jovens, talentos e grandes profissionais em Bagé. "A palestra de hoje serviu para que pensemos sobre o que está sendo feito para mudar isso. O Curso de Medicina que o Governo perdeu, a Barragem que o Governo não concluiu estão diretamente ligados ao futuro e ao desenvolvimento de nossa cidade.
Fazer com que discurso e prática caminhem juntos, focados em um desenvolvimento também sustentável, é o que falta nortear a vida dos gestores do Município a cada dia de trabalho".
Segundo Divaldo, é preciso voltar a enxergar com ousadia de crescer, referindo-se a uma característica, outrora motivo de orgulho dos bageenses, e que hoje parece ter sido esquecida.
O presidente também entende que antes de pensar em articulações externas, é preciso que a estrutura interna do município esteja sólida. Para isso, Prefeitura e entidades devem trabalhar juntas pensando no desenvolvimento e em sintonia com as potencialidades que dispomos.
"É inadmissível que temas do passado continuem nos assombrando no presente e no futuro, a barragem é um exemplo. Cada projeto perdido pelo Governo, afasta-se mais nosso sonho pelo desenvolvimento. O discurso precisa caminhar ao lado da pratica e das ações. De nada adianta criar a expectativa, quando tecnicamente o Governo carece de profissionais para dar o respaldo para que a teoria seja implementada na pratica".
Divaldo ainda classifica as explanações de Bettanzo como uma centelha de fé, de esperança para a conscientização dos governantes.