O Natal é um clamor de Deus para que nos amemos uns aos outros. Esta certeza move o mundo, ampara a humanidade e alicerça o futuro de paz e prosperidade. Mas o Natal é, também, uma necessidade de reflexão, de entender o caminho que escolhemos na vida.
Haverá o dia em que entender pelo olhar, sensibilizar-se por perceber alegria ou tristeza será o resultado de nossas reflexões na busca de dias melhores. Pois tenho certeza de que as memórias de infância, de vivências que moldam a personalidade, são fundamentais para nos compreendermos e compreendermos o próximo. Considero um dom supremo acreditar nas pessoas e ter fé em Jesus. Porque não serão os anúncios de “compre, compre e compre” que farão desaparecer o espírito de amor do Natal, este está em nosso coração, em memórias de infância, de colos e afetos; está em nossa alma como ensinamentos de que sempre precisamos de alguém que nos ajude; está em nosso dia a dia como certeza de que há esperança quando buscamos momentos felizes como quem busca o amor da família de nossa infância.
Assim, tenho e vejo o Natal, o dia que Deus nos ofereceu como uma nova chance para mudar o mundo para melhor. E, até hoje, mais de dois mil anos depois, ainda não houve palavra mais sábia do que aquela que Jesus disse e que serve como uma solução para os problemas do mundo: “Amai-vos uns aos outros.”
A fórmula foi oferecida. Resta-nos colocá-la em prática.
Um feliz Natal a todos, com carinho!