Por Divaldo Lara – presidente da Câmara Municipal de Bagé
Um dos pedidos mais constantes das pessoas que moram nos bairros de Bagé é pelo asfalto. Todos querem acabar com a poeira invadindo suas casas. Quem faz a limpeza diária tem aquela sensação de que foi trabalho inútil, porque a terra gruda nos móveis, nos aparelhos domésticos, nas roupas, nas paredes. Isso sem contar o ar que se respira misturado com o pó das ruas sem pavimento. Já no inverno, o transtorno maior é o barro.
Portanto, é com razão que as pessoas clamam por asfalto.
No final da década de 90, o prefeito Carlos Sá Azambuja enviou para a Câmara um projeto de financiamento através do Banrisul, denominado Fundopimes, que previa o asfaltamento em vários bairros de Bagé, principalmente nas ruas de linha de ônibus. O projeto não passou. A oposição da época, comandada pelo PT, não permitiu. Entre os argumentos para justificar a não aprovação estava a incapacidade de endividamento do município. Há controvérsias.
OFundopimes foi derrubado em 1999. Passados 12 anos o mesmo PT apresentou um projeto de financiamento para asfaltar ruas de seis bairros da Zona Leste da cidade, no valor de R$ 32 milhões.Os vereadores da oposição aprovaram em dezembro de 2011 a autorização para o prefeito fazer o empréstimo e começar a obra. Diferente daquele PT da oposição, que não aprovava obras ou leis de importância, exceto se fossem dele a autoria, a oposição de hoje aprova.
Quanto ao asfalto, não começou. A promessa foi transferidapara perto da eleição, quando se poderia dizer na propaganda eleitoral que o asfalto já estava para começar.
Terminou 2012, o atual prefeito conseguiu a reeleição, iniciou 2013 e uma grande pedra surgiu no meio do caminho dos moradores das ruas da promessa. Tratava-se de uma tal Contribuição de Melhoria. Que nada mais era que um imposto extra para fazer a obra. Inventaram mil e uma histórias para justificar o imposto, levaram para uma reunião na zona leste um técnico da Caixa Federal para argumentar a Lei da Contribuição de Melhoria.
Os moradores se indignaram. Protestaram. Disseram “não” ao circo montado para enganá-los.
Foi então que, nós, vereadores da oposição, ao lado dos moradores, pressionamos e impedimos que o imposto extra do asfalto fosse cobrado.
Um problema acabou. Mas a obra não começava.
Chegou 2014, e nada. Enquanto isto, a população cobrava dos vereadores.
- Cadê o nosso asfalto?
Muitas vezes é difícil explicar que a Câmara aprova, mas não executa. Executar é trabalho do Executivo, que funciona sob a responsabilidade do prefeito. Existem ocasiões que a culpa fica com o vereador, principalmente se ele é de oposição e não consegue fazer o prefeito trabalhar, por mais que recorra a lei, por mais que denuncie.
Agora, em 2015, a promessa voltou a figurar na imprensa. O chefe do Executivo mais uma vez diz que o asfalto da zona leste sairá.
Eu torço por isto. Quero o asfalto. Sei muito bem o que é morar numa rua de terra. Não sou adepto da política do quanto pior melhor.
O problema é que a renovação da promessa volta a ser para enganar as pessoas de boa fé. Afinal, por que não fizeram até agora se o projeto foi aprovado em 2011?
Qual a desculpa da prefeitura para demorar tanto tempo e ainda diminuir o número de ruas do projeto original?
O que há? Será apenas problema de má gestão?
Um dos pedidos mais constantes das pessoas que moram nos bairros de Bagé é pelo asfalto. Todos querem acabar com a poeira invadindo suas casas. Quem faz a limpeza diária tem aquela sensação de que foi trabalho inútil, porque a terra gruda nos móveis, nos aparelhos domésticos, nas roupas, nas paredes. Isso sem contar o ar que se respira misturado com o pó das ruas sem pavimento. Já no inverno, o transtorno maior é o barro.
Portanto, é com razão que as pessoas clamam por asfalto.
No final da década de 90, o prefeito Carlos Sá Azambuja enviou para a Câmara um projeto de financiamento através do Banrisul, denominado Fundopimes, que previa o asfaltamento em vários bairros de Bagé, principalmente nas ruas de linha de ônibus. O projeto não passou. A oposição da época, comandada pelo PT, não permitiu. Entre os argumentos para justificar a não aprovação estava a incapacidade de endividamento do município. Há controvérsias.
OFundopimes foi derrubado em 1999. Passados 12 anos o mesmo PT apresentou um projeto de financiamento para asfaltar ruas de seis bairros da Zona Leste da cidade, no valor de R$ 32 milhões.Os vereadores da oposição aprovaram em dezembro de 2011 a autorização para o prefeito fazer o empréstimo e começar a obra. Diferente daquele PT da oposição, que não aprovava obras ou leis de importância, exceto se fossem dele a autoria, a oposição de hoje aprova.
Quanto ao asfalto, não começou. A promessa foi transferidapara perto da eleição, quando se poderia dizer na propaganda eleitoral que o asfalto já estava para começar.
Terminou 2012, o atual prefeito conseguiu a reeleição, iniciou 2013 e uma grande pedra surgiu no meio do caminho dos moradores das ruas da promessa. Tratava-se de uma tal Contribuição de Melhoria. Que nada mais era que um imposto extra para fazer a obra. Inventaram mil e uma histórias para justificar o imposto, levaram para uma reunião na zona leste um técnico da Caixa Federal para argumentar a Lei da Contribuição de Melhoria.
Os moradores se indignaram. Protestaram. Disseram “não” ao circo montado para enganá-los.
Foi então que, nós, vereadores da oposição, ao lado dos moradores, pressionamos e impedimos que o imposto extra do asfalto fosse cobrado.
Um problema acabou. Mas a obra não começava.
Chegou 2014, e nada. Enquanto isto, a população cobrava dos vereadores.
- Cadê o nosso asfalto?
Muitas vezes é difícil explicar que a Câmara aprova, mas não executa. Executar é trabalho do Executivo, que funciona sob a responsabilidade do prefeito. Existem ocasiões que a culpa fica com o vereador, principalmente se ele é de oposição e não consegue fazer o prefeito trabalhar, por mais que recorra a lei, por mais que denuncie.
Agora, em 2015, a promessa voltou a figurar na imprensa. O chefe do Executivo mais uma vez diz que o asfalto da zona leste sairá.
Eu torço por isto. Quero o asfalto. Sei muito bem o que é morar numa rua de terra. Não sou adepto da política do quanto pior melhor.
O problema é que a renovação da promessa volta a ser para enganar as pessoas de boa fé. Afinal, por que não fizeram até agora se o projeto foi aprovado em 2011?
Qual a desculpa da prefeitura para demorar tanto tempo e ainda diminuir o número de ruas do projeto original?
O que há? Será apenas problema de má gestão?
