Presidente da Câmara de Vereadores de Bagé
O Orçamento da União para 2016, aprovado pelo Congresso Nacional, prevê receita de R$ 2,95 trilhões, valor semelhante ao das despesas. Para chegar a esses números, o governo federal foi e veio de um lado para o outro, quase se perdeu em um labirinto de contas, chegou a ver cortados R$ 10 bilhões dos 28,1 bilhões destinados ao Bolsa Família, mas depois conseguiu, nas estratégias políticas com os deputados da base e da oposição, diminuir esse corte. No entanto, está embutida no Orçamento a volta da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o antigo “imposto do cheque”, que foi extinto em 2007.
Nessa engenharia matemática da equipe econômica, correndo para fugir da grave crise que o próprio governo criou, o cidadão brasileiro se depara com mais imposto. E observe que o projeto da CPMF nem foi aprovado.
A estimativa inicial era arrecadar, com a volta do velho imposto, R$ 32 bilhões. Mas a previsão ficou reduzida em 10 bi porque se refere aos últimos quatro meses de 2016. Isso, contando que, entre em votação, seja aprovado até maio, decorra-se o tempo necessário de trâmite, e vigore em setembro.
Agora, restam algumas perguntas: E se nada der certo? E se os deputados e senadores resolverem que chega de imposto?
Na verdade, se não der certo, o governo já ameaçou com o corte de despesas da Previdência. Um ato, no mínimo, temerário, colocando em estado de alerta aposentados e pensionistas de todos os municípios do país.
Resumindo a história, a presidente Dilma Rousseff, que já demitiu Joaquim Levy, o homem que chegou para tirar o Brasil do buraco e que passou todo o ano eleitoral de 2014 alertando o povo brasileiro de que a crise era maldade da imprensa e da oposição, entra 2016 com força para acabar de vez com as esperanças de pobres, médios e ricos, sem discriminação. Todos os sinais do Palácio do Planalto nos levam a crer que o governo vai continuar a gastança irresponsável como nunca antes se viu neste país.
O grito de socorro dos prefeitos será ouvido, em parte. Porque estamos às portas de uma eleição municipal e o PT está com água até o pescoço; é preciso buscar uma tábua de salvação antes que os companheiros sucumbam afogados. Não é admissível deixar diminuir o número de prefeituras que detêm de norte a sul.
O problema maior é o preço a ser pago por isto.
A enxurrada de ilusão pode eleger os “amigos”, afinal tem quem seja profissional em se aproveitar da boa-fé das pessoas. Assim como os exterminadores do amanhã não se importam com os meios utilizados para alcançar o objetivo final, a esperança é que a maioria da população esteja mais atenta às manobras, compreenda o que é sério e o que é farsa.
A CPMF volta como a solução para a combalida Previdência Social. Porém, todos sabemos que não é bem assim que a máquina do poder funciona. Apostar na aprovação de outro imposto só tem um significado neste momento: dinheiro para a gastança recomeçar.
Ou será que alguém esqueceu que a maior crítica ao imposto no final dos anos 90 e início de 2000 era que ele não ia para a Saúde como o prometido? Então, por que os críticos, que hoje estão na situação, desesperados com a crise que criaram, seguiriam a cartilha de dar à Previdência o que é para Previdência?
É preciso estar atento, dizer não à volta do velho imposto e fazer o impeachment da crise.
O Orçamento da União para 2016, aprovado pelo Congresso Nacional, prevê receita de R$ 2,95 trilhões, valor semelhante ao das despesas. Para chegar a esses números, o governo federal foi e veio de um lado para o outro, quase se perdeu em um labirinto de contas, chegou a ver cortados R$ 10 bilhões dos 28,1 bilhões destinados ao Bolsa Família, mas depois conseguiu, nas estratégias políticas com os deputados da base e da oposição, diminuir esse corte. No entanto, está embutida no Orçamento a volta da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o antigo “imposto do cheque”, que foi extinto em 2007.
Nessa engenharia matemática da equipe econômica, correndo para fugir da grave crise que o próprio governo criou, o cidadão brasileiro se depara com mais imposto. E observe que o projeto da CPMF nem foi aprovado.
A estimativa inicial era arrecadar, com a volta do velho imposto, R$ 32 bilhões. Mas a previsão ficou reduzida em 10 bi porque se refere aos últimos quatro meses de 2016. Isso, contando que, entre em votação, seja aprovado até maio, decorra-se o tempo necessário de trâmite, e vigore em setembro.
Agora, restam algumas perguntas: E se nada der certo? E se os deputados e senadores resolverem que chega de imposto?
Na verdade, se não der certo, o governo já ameaçou com o corte de despesas da Previdência. Um ato, no mínimo, temerário, colocando em estado de alerta aposentados e pensionistas de todos os municípios do país.
Resumindo a história, a presidente Dilma Rousseff, que já demitiu Joaquim Levy, o homem que chegou para tirar o Brasil do buraco e que passou todo o ano eleitoral de 2014 alertando o povo brasileiro de que a crise era maldade da imprensa e da oposição, entra 2016 com força para acabar de vez com as esperanças de pobres, médios e ricos, sem discriminação. Todos os sinais do Palácio do Planalto nos levam a crer que o governo vai continuar a gastança irresponsável como nunca antes se viu neste país.
O grito de socorro dos prefeitos será ouvido, em parte. Porque estamos às portas de uma eleição municipal e o PT está com água até o pescoço; é preciso buscar uma tábua de salvação antes que os companheiros sucumbam afogados. Não é admissível deixar diminuir o número de prefeituras que detêm de norte a sul.
O problema maior é o preço a ser pago por isto.
A enxurrada de ilusão pode eleger os “amigos”, afinal tem quem seja profissional em se aproveitar da boa-fé das pessoas. Assim como os exterminadores do amanhã não se importam com os meios utilizados para alcançar o objetivo final, a esperança é que a maioria da população esteja mais atenta às manobras, compreenda o que é sério e o que é farsa.
A CPMF volta como a solução para a combalida Previdência Social. Porém, todos sabemos que não é bem assim que a máquina do poder funciona. Apostar na aprovação de outro imposto só tem um significado neste momento: dinheiro para a gastança recomeçar.
Ou será que alguém esqueceu que a maior crítica ao imposto no final dos anos 90 e início de 2000 era que ele não ia para a Saúde como o prometido? Então, por que os críticos, que hoje estão na situação, desesperados com a crise que criaram, seguiriam a cartilha de dar à Previdência o que é para Previdência?
É preciso estar atento, dizer não à volta do velho imposto e fazer o impeachment da crise.
