Um complexo esportivo para o IFSul

Presidente da Câmara de Vereadores de Bagé
Artigo publicado no Jornal Folha do Sul

A Câmara Municipal lançou a campanha para construir o complexo esportivo do IFSul campus Bagé. Na semana passada, em sessão especial, o diretor-geral do instituto, Leandro Camargo, relatou que, apesar de ser público, o IFSul tem um orçamento limitado, o que impede a realização de grandes investimentos.
O projeto básico da obra de mil metros quadrados deverá custar em torno de três milhões de reais e oferecerá quadras com medidas oficiais, permitindo eventos esportivos de nível estadual e nacional. E, embora, tenha seu princípio fundamental para o esporte, o complexo servirá para a realização de projetos de extensão, eventos culturais, palestras e estará ao dispor da comunidade.
Quando a direção do instituto esteve em meu gabinete, tomei a iniciativa de sugerir a campanha e agendei a sessão especial com o intuito de levar à população os objetivos e conseguir adesões para o empreendimento.
Durante a sessão, conclamei os vereadores a participar de uma agenda em Brasília para tentar sensibilizar parlamentares federais de suas relações e partidos mostrando o projeto do complexo esportivo. E que, através de emendas, deputados e senadores ajudem nessa construção. Um vereador de cada bancada e um representante do projeto estarão no Distrito Federal entre os dias 4 e 6 de julho.
No entanto, já adianto, que o deputado federal João Derli, da Rede Sustentabilidade, se comprometeu com uma emenda de R$ 300 mil, e deverá vir a Bagé nos próximos dias para oficializar sua participação na iniciativa. João Derli tem o esporte como bandeira de seu mandato.
É importante que todos trabalhem juntos para garantir que o empreendimento se torne realidade.
O IFSul elaborou o projeto e sabe quanto custará, agora vamos, unidos, tornar o sonho realidade. Na história de Bagé é uma característica a união na busca de recursos. Foi assim com o tratamento oncológico na década passada e foi assim com as primeiras escolas técnicas do município, que começaram a funcionar na década de 50, depois de um grande esforço da comunidade e participação da Câmara Municipal. Na época, destacaram-se nomes como Antenor Gonçalves Pereira e Áttila Taborda.
Neste caso, do Instituto Federal Sul-rio-grandense, vale a pena destacar que sob a guarda federal o ginásio será bem cuidado, diferente da triste realidade dos complexos esportivos de responsabilidade do governo municipal como o Mosquitão e o Ginásio São Pedro. Cito apenas dois espaços destruídos por culpa da má gestão; poderia citar outros.
Por fim, conclamo que a comunidade bageense tome para si o projeto e auxilie participando dos eventos que têm por propósito angariar fundos para o ginásio que terá também palco, vestiários, refeitório, salas de apoio para a prática de judô, musculação, dança e ginástica.
Esse será um ginásio para beneficiar mais de 700 alunos e a comunidade.