O Centro Histórico Vila de Santa Thereza de Bagé está transformado no centro do cinema no Brasil. Até domingo aqui se realiza o 9º Festival Internacional de Cinema da Fronteira, com exibições de filmes inovadores, apresentações musicais, debates e oficinas.
Há dois anos, como presidente da Câmara de Vereadores, senti-me na obrigação de alertar a gestão municipal de que era necessário uma atenção maior ao evento, Bagé devia acolher com mais carinho e aporte financeiro o festival. Observei seu potencial. Tanto que sugeri uma rubrica de R$ 100 mil no orçamento para o evento. Pena que não se concretizou à época.
Agora, como prefeito, tenho orgulho de ver o Departamento de Água, Arroios e Esgoto (Daeb) abraçando o cinema, tornando possível a realização do festival. Afinal, não estamos mostrando filmes e pronto. Trata-se de algo mais: é a cultura de um povo que se mostra e se revitaliza; é a comunhão da arte que ancora em nossa cidade para que o Rio Grande, o Brasil e o mundo saibam que aqui existe a força de uma comunidade que se faz maior por suas convicções de tradição e contemporaneidade.
Edy Lima
Nessa edição teremos um momento especial. Bagé se renderá a uma de suas filhas mais ilustres: Edy Lima. Vamos homenagear a escritora, jornalista, produtora de discos para crianças, autora de peças de teatro e novela de TV.
Edy Maria Dutra da Costa Lima merece tudo de sua terra natal, de onde saiu ainda jovem para buscar seus ideais em Porto Alegre e São Paulo, num tempo em que nada era fácil para uma mulher. Mas, auxiliada por dois ícones da literatura brasileira que reconheceram o seu talento, Mário Quintana e Monteiro Lobato, Edy soube aproveitar a oportunidade e, com muita ousadia, conquistou espaços na imprensa e na literatura. Foi ela que abriu o debate na dramaturgia brasileira sobre a condição da mulher.
Amanhã, seu neto Francisco Guarnieri, receberá a homenagem em seu nome, já que, aos 93 anos, embora em atividade e lúcida, a escritora não poderá se locomover de São Paulo para Bagé, o que é compreensível. Mas, Edy, ao saber da premiação, declarou aguardar ansiosa o referendo da terra.
Parabéns à Associação Pró-Santa Thereza, por sua presidente Maria Luísa Teixeira da Luz (Marilu), por manter acesa a chama do festival. Parabéns aos idealizadores Zeca Brito e Sapiran Brito. Parabéns a todos os voluntários do festival, à equipe da Cultura do município, através do secretário Fabiano Marimon. Que todos os convidados e visitantes, ilustres e anônimos, possam desfrutar do que a cidade tem de melhor: a hospitalidade e a cultura que se manifesta nas esquinas e nos gestos de sua gente.
Tenho a convicção de que, se depender do governo municipal, o Festival de Cinema da Fronteira crescerá e muito nos próximos anos.
Não há manifestação melhor que aquela que se torna viva pela força de sua comunidade. O poder público, neste momento, tem que compreender, apoiar e fomentar o que é bom e tem potencial para mais.
Todos para Santa Thereza!
Há dois anos, como presidente da Câmara de Vereadores, senti-me na obrigação de alertar a gestão municipal de que era necessário uma atenção maior ao evento, Bagé devia acolher com mais carinho e aporte financeiro o festival. Observei seu potencial. Tanto que sugeri uma rubrica de R$ 100 mil no orçamento para o evento. Pena que não se concretizou à época.
Agora, como prefeito, tenho orgulho de ver o Departamento de Água, Arroios e Esgoto (Daeb) abraçando o cinema, tornando possível a realização do festival. Afinal, não estamos mostrando filmes e pronto. Trata-se de algo mais: é a cultura de um povo que se mostra e se revitaliza; é a comunhão da arte que ancora em nossa cidade para que o Rio Grande, o Brasil e o mundo saibam que aqui existe a força de uma comunidade que se faz maior por suas convicções de tradição e contemporaneidade.
Edy Lima
Nessa edição teremos um momento especial. Bagé se renderá a uma de suas filhas mais ilustres: Edy Lima. Vamos homenagear a escritora, jornalista, produtora de discos para crianças, autora de peças de teatro e novela de TV.
Edy Maria Dutra da Costa Lima merece tudo de sua terra natal, de onde saiu ainda jovem para buscar seus ideais em Porto Alegre e São Paulo, num tempo em que nada era fácil para uma mulher. Mas, auxiliada por dois ícones da literatura brasileira que reconheceram o seu talento, Mário Quintana e Monteiro Lobato, Edy soube aproveitar a oportunidade e, com muita ousadia, conquistou espaços na imprensa e na literatura. Foi ela que abriu o debate na dramaturgia brasileira sobre a condição da mulher.
Amanhã, seu neto Francisco Guarnieri, receberá a homenagem em seu nome, já que, aos 93 anos, embora em atividade e lúcida, a escritora não poderá se locomover de São Paulo para Bagé, o que é compreensível. Mas, Edy, ao saber da premiação, declarou aguardar ansiosa o referendo da terra.
Parabéns à Associação Pró-Santa Thereza, por sua presidente Maria Luísa Teixeira da Luz (Marilu), por manter acesa a chama do festival. Parabéns aos idealizadores Zeca Brito e Sapiran Brito. Parabéns a todos os voluntários do festival, à equipe da Cultura do município, através do secretário Fabiano Marimon. Que todos os convidados e visitantes, ilustres e anônimos, possam desfrutar do que a cidade tem de melhor: a hospitalidade e a cultura que se manifesta nas esquinas e nos gestos de sua gente.
Tenho a convicção de que, se depender do governo municipal, o Festival de Cinema da Fronteira crescerá e muito nos próximos anos.
Não há manifestação melhor que aquela que se torna viva pela força de sua comunidade. O poder público, neste momento, tem que compreender, apoiar e fomentar o que é bom e tem potencial para mais.
Todos para Santa Thereza!