A busca por recursos onde há recursos

Chegamos a novembro e este é o período em que as emendas parlamentares dos deputados federais são destinadas às demandas dos municípios. São recursos importantes para realizar aquisição de equipamentos e garantir novas conquistas para áreas essenciais, como a saúde, por exemplo.
Esta é a época do ano em que devemos fazer as malas e visitar um a um, os gabinetes na capital federal.

Lembro-me do final de 2016, quando logo após nossa eleição, sem sequer ter assumido, fomos a Brasília com a listagem de projetos que estavam sem conclusão e lá conseguimos garantir a prorrogação do prazo para vários deles, cujos recursos estavam praticamente perdidos. E quando falo em recurso perdido, não significa apenas a “não vinda” de novos valores, mas também na devolução do que já teria vindo e cuja obra não teve seu planejamento cumprido.

Apenas para citar dois exemplos, é o caso da nossa Barragem da Arvorezinha, que já no primeiro ano garantimos os 19 milhões restantes do antigo projeto, nos oferecendo a segurança inicial de que poderíamos ir em frente com este projeto e também da continuidade do projeto Economia Solidária Km 21, que estava totalmente desativado e sem perspectivas de continuidade, quando assumimos. Hoje, ambos os projetos estão tramitando normalmente e no caso dos cursos oferecidos no Km 21, já gerando resultados concretos de aprendizagem e até de encaminhamentos de emprego, desde o primeiro ano do nosso governo.

O que venho dizer com isso, é que se não houver articulação e presença periódica em Brasília, os recursos não vêm. Apesar de toda tecnologia disponível, sentado em um gabinete não se consegue praticamente nada. É preciso fazer as malas, colocar os projetos na bagagem e ir até lá, expor o que já foi realizado, fazer contatos e literalmente, vender a sua cidade.
Se fizemos isso em 2016, sem ter assumido e tivemos ótimos resultados no nosso primeiro ano de governo em 2017, imagina depois que você começa a mostrar progressos concretos e comprovar a seriedade do trabalho. Ao longo deste período, as relações melhoram e, consequentemente, o apoio também.
Este trabalho foi o que rendeu também a conquista e execução do maior programa habitacional da nossa história. Na época, captamos todas as residências destinadas ao RS, para Bagé. Estamos construindo 1164 novas moradias. Isso significa que 1164 famílias sairão do aluguel, do fundo da casa de parentes, da beira do arroio e viverão com dignidade. Já citei algumas vezes este comparativo, mas é sempre bom repetir: Hulha Negra tem, em seu total, 1200 casas, ou seja, estamos praticamente construindo uma cidade inteira, de uma só vez, dentro de Bagé.

No final de 2017 repetimos o agendamento neste período do ano e obtivemos mais respostas positivas. Se este ano trouxemos para Bagé novas máquinas para trabalhar do Desenvolvimento Rural, 20 veículos novos para transportar nossos pacientes para realizarem seus tratamentos em outros municípios e ainda o recebimento de mais de 3000 cestas básicas durante o período de racionamento foi devido a essas viagens e presença constante em Brasília.

Por tantas conquistas, durante a campanha eleitoral deste ano, fiz questão de demonstrar apoio àqueles que ajudaram Bagé durante seus mandatos, fossem deputados, senadores e também na escolha do nosso governo do Estado e presidência do Brasil.

Nesta  última semana em que estive em Brasília, já conquistamos  1 milhão e 650 mil reais novos, que serão destinados parte para a saúde (800 mil reais), para a continuidade da construção do Complexo Esportivo do IFSUL (250 mil) e para a aquisição de uma motoniveladora, no valor de 600 mil reais. Sem contar com a inclusão da nossa Barragem no PAC com novos 38 milhões, garantindo o aporte necessário para toda a obra e ainda a busca pela continuidade dos trabalhos do Centro de Arte e Esporte Unificado (CEU), parado e depredado no Bairro Ivo Ferronato. Também deixamos bem  encaminhada a possibilidade de realizar o belo projeto da nossa GEPLAN por uma área de lazer no espaço da Panela do Candal.

Alguém ainda acha que não precisa ir a Brasília buscar recursos e apoio?