Chegamos à metade do mandato. E, desde o final de semana passado,
está sendo exibida pela TV Câmara e nas minhas redes sociais, a
entrevista que fecha esse ciclo de dois anos. Durante 1 hora e 24 minutos,
falamos sobre muitas conquistas, a forma de trabalho que implementamos logo ao
entrar, o que garantiu um fluxo de trabalho intenso desde os primeiros dias de 2017 e assuntos que a
população discute nas ruas, durante o dia a dia sobre nosso governo.
Trabalhamos buscando soluções para diversas áreas
simultaneamente. Educação, saúde, turismo, infraestrutura, ruas, estradas,
assistência social, habitação, juventude e muitos outros, todos com anseios
diários e muitos deles com a necessidade de soluções para questões históricas.
Um governo é feito desta complexidade e hoje, com os resultados obtidos, tenho
a certeza de que o caminho e as decisões do início, foram as mais corretas.
Com base nisso, por mais que um governo seja realizador, por
mais que atinja suas metas, sempre terá o que fazer, sempre haverá desafios
pela frente.
E assim tem sido. Hoje, tenho uma avaliação muito positiva do que já foi feito, mas sem tirar os olhos das próximas metas.
E assim tem sido. Hoje, tenho uma avaliação muito positiva do que já foi feito, mas sem tirar os olhos das próximas metas.
A limpeza urbana é um dos itens que Bagé tem margem para
evoluir, corrigir. E neste quesito, um governo não pode trabalhar sozinho. As
chuvas dos últimos dias são a prova disto onde, durante as operações das nossas
equipes, recebo fotos de móveis, pneus e outros tantos objetos domésticos
descartados incorretamente pela população e em locais indevidos. Aliado a isso,
ainda há um déficit de equipamentos, uma meta que continuamos na busca por
soluções.
Durante a entrevista falamos sobre as 1164 novas residências
conquistadas para Bagé, sendo este o maior programa habitacional do município e
também o maior em andamento no Estado. Asfalto novo, comércio e emprego,
barragem da Arvorezinha, o novo reservatório também foram pautas tratadas.
E para iniciar a entrevista, antes de expormos as
conquistas, relembramos o início e a forma estrutural de compor nossa gestão.
Quando iniciamos, em 2017, o grande desafio era assumir e conseguir governar
logo em seguida, pois a tendência de um governo novo é patinar nos primeiros
meses, absorvendo as rotinas, os fluxos, a adaptação dos novos diretores,
secretários, conhecendo a realidade dos contratos e isso consome muito tempo de
qualquer governo novo.
E nós, conseguimos imprimir boa velocidade logo ao entrar
com um time excelente de secretários e equipe. Hoje, com dois anos de governo,
vemos que Bagé evoluiu e progrediu em muitos aspectos e também que há ainda
muitas carências e necessidades. E muito desta evolução, deve-se às decisões iniciais.
Desde os primeiros dias, optamos por fazer um formato de
gestão enxuto. Ao invés das 19 secretarias, reduzimos para 12, além de demais
reduções de estruturas e cargos. Houve
redução desde o fim do gabinete
da primeira dama, até a aglutinação de pastas em uma única. E essa redução, não
ocasionou prejuízos para as políticas públicas de cada pasta ao reduzir sua
estrutura. Pelo contrário, deram bons resultados. Foi o caso, por exemplo, da
Secretaria do idoso, Habitação e Assistência Social, unidas em uma só.
Após essa redução, fomos em busca de recuperar contratos.
Recursos que há muito tempo estavam na
conta da prefeitura, na conta dos Ministérios, da Caixa e não eram utilizados
por falta de projetos, por falta de fiscalização, por falta de contrapartida e
que, ao exceder prazos, por falta de controle no governo anterior, eram
perdidos.
Foi o caso do posto de saúde Sá Monmany, que recebeu no
passado recurso de 150 mil para sua reforma, que não foi utilizado e perdido.
Acabamos reformando o posto e transformando-o em um Centro de Referência com
recursos próprios dos cofres do município, algo que poderia ter sido realizado
com a verba perdida. Quando assumimos, este recurso não mais existia.
Para evitar este tipo de situação, estabelecemos como meta,
uma correta gestão de projetos. Montamos a inteligência do governo com relação
a planejamento e projetos do município, juntando os engenheiros, arquitetos, o
setor de convênios, de prestação de contas, todos próximos ao meu gabinete,
onde tomamos as decisões. Essa proximidade nos deu um fluxo de trabalho melhor
e um resultado em obras muito eficiente.
E o resultado muitos bageenses têm visto e usufruído no seu dia a dia,
retirando obras históricas do papel, como o asfaltamento do anel rodoviário e
da Avenida Attila Taborda, apenas para citar dois exemplos.